Uma nova escola

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A escola precisa ser repensada. E um dos aspectos mais importantes a considerar é o de que a escola não detém sozinha o monopólio do saber. Além da família, a educação ocorre nos meios de comunicação, nas empresas, nos clubes. As próprias cidades vão se transformando em agências educacionais por meio de iniciativas de participação da população na gestão de programas culturais, de organização dos espaços e equipamentos públicos.
A escola precisa deixar de ser meramente uma agência transmissora de informação e transformar-se num lugar de análises críticas e produção da informação, onde o conhecimento possibilita a atribuição de significado à informação, articulando a capacidade de receber e interpretar informação com a de produzi-la, a partir do aluno como sujeito do seu próprio conhecimento.
Nessa escola, sem dúvida, haverá lugar para o professor. Não só o professor terá seu lugar, como sua presença torna-se indispensável para a criação das condições cognitivas e afetivas que ajudarão o aluno a atribuir significados às mensagens e informações recebidas das mídias.
O valor da aprendizagem escolar está justamente na sua capacidade de introduzir os alunos nos significados da cultura e da ciência por meio de mediações cognitivas e interacionais providas pelo professor. Para isso, professores são necessários sim. Todavia, novas exigências educacionais pedem às universidades um novo professor capaz de ajustar sua didática às novas realidades da sociedade, do conhecimento, do aluno, dos meios de comunicação.
O novo professor precisaria adquirir sólida cultura geral, capacidade de aprender a aprender, competência para saber agir na sala de aula, habilidades comunicativas, domínio da linguagem informacional e dos meios de informação, habilidade de articular as aulas com as mídias e multimídias.

Exigências educacionais contemporâneas e novas atitudes docentes

Não fazer uso da tecnologia dentro da sala de aula é uma incoerência ... já parou para pensar sobre isso?


 
Terá chegado o tempo em que não seriam mais necessários os professores? Se ainda forem úteis, serão capazes de competir com os mais poderosos na motivação dos estudantes do que a sala de aula? As próprias escolas irão desaparecer, substituídas por centros de informática ou centrais de tele educação e multimídia?
                     São perguntas embaraçosas que confundem a cabeça das pessoas. Muitos professores temem perder o emprego, outros se apavoram quando são pressionados a lidar com equipamentos eletrônicos. É verdade que o mundo contemporâneo está marcado pelos avanços na comunicação e na informática e por ouras tantas transformações tecnológicas e científicas. Na vida cotidiana, a população vai precisando se habituar a digitar teclas, ler mensagens no monitor, atender instruções eletrônicas. Cresce o poder dos meios de comunicação, especialmente a televisão, que passa a exercer um domínio cada vez mais forte sobre crianças e jovens, interferindo nos valores e atitudes, no desenvolvimento de habilidades sensoriais e cognitivas, no provimento de informação mais rápida e eficiente.
Como se pode perceber, as mudanças são consideráveis e afetam não apenas a sociedade de um modo geral, como a nossa vida cotidiana. Para serem enfrentados os desafios do avanço acelerado da ciência e da tecnologia, é preciso um maciço investimento na educação escolar. É preciso reconhecer a urgência da elevação do nível científico, cultural e técnico da população, para o que se torna inadiável a universalização da escolarização básica de qualidade.


terça-feira, 4 de outubro de 2011

<a href="http://www.4shared.com/file/ayqVXuja/Cpia_de_Midia_e_tecnologia_na_.html" target=_blank>Cópia de Midia e tecnologia na educação.ppsx</a>